Pesquisadores Australianos realizaram um estudo com mineradores de resgate em Queensland. O objetivo dos cientistas foi de analisar, através de testes físicos gerais e específicos, se as capacidades físicas dos mineradores de resgate (que não eram submetidos à nenhum tipo de treino específico) eram suficientemente adequadas para suprir suas necessidades em caso de um evento de resgate. Foram realizados 10 testes para capacidades físicas gerais e 3 testes específicos de resgate em minas.
Os resultados dos testes gerais mostraram, surpreendentemente, que as capacidades físicas gerais dos mineradores de resgate, que deveriam ser acima da média quando comparadas à de indivíduos “normais”, estavam na média, ou pior, abaixo da média da população normal. Já os testes dos resultados específicos comprovaram que as tarefas específicas de resgate eram extremamente exigentes para a condição física atual desses mineradores.
O estudo concluiu, portanto, que, além do treinamento para capacidades físicas gerais, era de suma importância que os mineradores de resgate treinassem ESPECIFICAMENTE para sua tarefa principal, que é o resgate – SALVAR VIDAS.
Nunca é demais reforçar então que, em muitas ocasiões, uma estratégia correta na avaliação e prescrição de um dado treinamento pode salvar vidas.
Fonte: J Occup Med Toxicol. 2008 Oct 12;3(1):22. [Epub ahead of print]
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