Nos últimos anos, os exercícios físicos vêm sendo recomendados para prevenir e combater diversos tipos de doenças, que vão do estresse ao câncer e doenças do coração.
Apesar dos benefícios que a atividade física regular oferece a indivíduos de qualquer faixa etária, ultrapassando a dimensão física e biológica, é importante haver uma prescrição cuidadosa, além de acompanhamento e avaliação periódica.
Uma grande parte das lesões de quadril e joelho, entre outras, se agravam após esforços intensos por parte de atletas “de ocasião”.
O risco é ainda maior quando acreditam que a dor intensa que sentem no dia seguinte se deve apenas à falta de hábito ou ao fato de estarem “enferrujados”. A essa altura, já pode ter havido algum deslocamento ou comprometimento mais grave que está sendo negligenciado e precisa de cuidados urgentes.
A decisão de praticar exercícios nunca deve ser tomada de uma hora para outra.
Antes de uma pessoa definir o tipo de treinamento físico que pretende adotar, é preciso definir junto a um profissional habilitado o programa mais adequado à sua saúde, capacidade física e, inclusive, levar em conta seus fatores genéticos.
É fundamental que esse profissional levante o histórico de saúde da pessoa, ponderando sobre eventuais lesões que este já tenha sofrido, doenças existentes, fatores de risco e, por fim, com que objetivo ela precisa de um programa de treinamento físico.
A individualização do programa de treino é importante, pois alguns exercícios podem servir para um e não servir para outro.
Um treinamento envolvendo caminhada para um idoso sedentário certamente trará benefícios para sua aptidão cardiovascular, mas não trará melhoras para um indivíduo já condicionado para esse tipo de exercício, que necessitará de uma intensidade maior, característica de um
trote ou corrida.
Considerando esse mesmo idoso, será que a caminhada será suficiente para reverter perda de massa muscular e óssea (sarcopenia), ou perda de flexibilidade?
Portanto, se faz necessário que o treino seja individualizado e diversificado de forma a atender os diversos componentes da aptidão física para a saúde, como a condição cardiovascular, força muscular, flexibilidade e composição corporal.
Hoje em dia, o trabalho de um personal trainer tem de estar totalmente inserido em um contexto multidisciplinar, já que a “prescrição” de exercícios deve estar alinhada com médicos e fisioterapeutas que eventualmente acompanhem o paciente.
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