Os homens que praticaram exercícios físicos intensos de forma regular na juventude têm menos chance de sofrer da doença de Parkinson quando comparados com os que não os praticaram.
Esse é o resultado de uma pesquisa realizada por especialistas da Universidade de Harvard, no Estados Unidos. O estudo acompanhou mais de 48 mil homens e mais de 77 mil mulheres, previamente saudáveis, desde 1968.
Para a coleta, os participantes completavam questionários sobre doenças existentes, hábitos de vida e atividades físicas e de lazer. Os questionários foram revistos a cada dois anos até o ano de 2000.
Nos questionários eram listadas atividades como caminhada, ciclismo, natação, corrida, tênis, squash, exercícios aeróbicos, além de anotações quanto ao número de lances de escada a pé diariamente.
Os homens com atividade física regular desde o início do estudo apresentaram uma diminuição do risco de sofrer de Parkinson de 50%. Praticar atividades físicas intensas regularmente trouxe o benefício de diminuir o risco em 60%.
As mulheres também apresentaram uma diminuição do risco de sofrer de Parkinson, porém essa diminuição não foi estatisticamente significativa. O mal de Parkinson é uma doença neurológica progressiva que atinge as pessoas geralmente após os cinqüenta anos e atinge cerca de1% da população mundial com mais de sessenta anos de idade.
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia
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