
É muito comum as pessoas falarem em metabolismo. Mas, afinal, qual o significado dessa palavra? Se você imaginar que o seu corpo é um carro, pode comparar o metabolismo ao motor. E os alimentos, ao combustível.
O metabolismo transforma os alimentos em energia para você se movimentar, pensar, ler, trabalhar, digerir o que comeu, fazer atividades físicas.
À noite, durante o sono, o ritmo de trabalho é reduzido e o corpo só precisa de energia para suprir o chamado metabolismo basal - para manter o coração, a respiração e os rins funcionando.
O metabolismo é comandado pelo sistema nervoso e pelas glândulas. Eles controlam tudo, dos batimentos cardíacos à renovação celular, passando pela respiração, transpiração, tônus muscular, fome e sede.
Quando algo não vai bem, o ritmo metabólico se altera. Um exemplo é o que ocorre com quem sofre de distúrbios da glândula tireóide.
Quem tem hipotireoidismo apresenta a atividade diminuída e as funções corporais mais lentas. A pessoa fica apática, sonolenta e engorda, porque a redução de gasto energético favorece o acúmulo de gordura.
No hipertireoidismo, ao contrário, o metabolismo se acelera e há um desgaste energético maior. Com isso, ocorre perda de peso, mesmo se a pessoa se alimentar normalmente.
Causas do desequilíbrio:
Idade: À medida que o tempo passa, a massa muscular de quem não pratica atividade física diminui. Quanto menos músculos, menor o metabolismo. O biomédico Roberto Burini explica que, com massa muscular diminuída, o organismo precisa de menos energia para se manter ativo.
Inflamações: quando o corpo sofre com uma inflamação acompanhada de febre, também tem o metabolismo alterado. Isso porque a alta temperatura consome mais energia.
Doenças: determinadas enfermidades, como diabetes, interferem no aproveitamento de nutrientes e, quando isso ocorre, o metabolismo fica acelerado para driblar o prejuízo.
Alterações hormonais: no período pré-menstrual pode acontecer de a mulher sentir mais fome e esse aumento de apetite afeta o metabolismo.
Medicamentos: certos remédios interferem no metabolismo, aumentando a queima de calorias.
Gravidez: nesse período a mulher apresenta um gasto calórico extra, pois precisa formar o bebê. O gasto de energia também aumenta durante a amamentação.
Estresse: acelera o metabolismo, fazendo com que o organismo consuma as reservas de energia
Fumo e álcool: o excesso de bebida alcoólica sobrecarrega o fígado. A nicotina libera substâncias que são produzidas em situações de estresse. Em ambos os casos, o metabolismo é acelerado.
Fonte: http://www.abril.com.br/
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