
Muitas vezes é difícil a diferenciação exata, entre o declínio das funções orgânicas secundárias ao envelhecimento, e os sinais e sintomas de doenças prevalentes nesta fase da vida.
As reservas fisiológicas de importantes sistemas e órgãos, como o aparelho cardiovascular, respiratório, funções hepática e renal, sofrem um inexorável e progressivo declínio, fazendo com que o idoso seja menos complacente às agressões externas, e mais susceptível a complicações, mesmo diante de enfermidades que guardam pequena gravidade.
O avançar da idade também se associa com declínio da força e resistência da musculatura esquelética, incluindo os músculos da respiração, conforme afirmam pesquisadores norte americanos da Northeastern University e Warren Alpert School of Medicine at Brown University, que publicaram um estudo na revista Lung, em Dezembro de 2007.
Os autores defendem a hipótese de que o exercício físico regular, efetuado pelo idoso, atenua a perda da força muscular respiratória, relacionada ao avançar da idade.
Participaram da análise 24 indivíduos sadios, com idade superior a 65 anos, sendo 54% do sexo feminino. Eles foram divididos em dois grupos, com igual número de participantes, sendo um submetido à atividade física regular e o outro composto por idosos sedentários. Não houve diferença de significância estatística, quanto à composição etária dos grupos.
Os resultados apresentados demonstraram que a espessura diafragmática foi maior no grupo de idosos ativos, em comparação aos sedentários (p= 0,011). Da mesma forma, as provas de função pulmonar, como as pressões inspiratória e expiratória máximas, foram superiores no grupo de participantes que efetuava atividade física regular, em relação aos inativos.
O exercício físico regular está positivamente associado à desaceleração no declínio da força e da resistência muscular respiratória.
Fonte: http://www.bilbiomed.com.br/
Lung 2007; 185 (6): 315 – 320 (December)
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