
Essa foi a descoberta (e o título) de uma pesquisa realizada por cientistas holandeses em corredores de elite de longa distância.
A investigação girou em torno da curiosidade em saber o porquê da variação na economia de corrida entre esses corredores de elite. Os pesquisadores advogam que tais variações podem ocorrer devido à variação no armazenamento e na re-utilização da energia elástica nos tendões. Eles constataram que a quantidade de energia armazenada nos tendões durante um dado movimento depende mais criticamente no braço de momento(1) do que em propriedades mecânicas do tendão, com a quantidade de energia armazenada aumentando na medida em que o braço de momento(1) diminui.
Então, partindo do pressuposto de que há um link entre a re-utilização da energia elástica e o custo metabólico total da corrida, um braço de momento(1) menor deverá, portanto, ser associado com uma economia de corrida superior.
A teoria acima foi comprovada quando 15 corredores de elite de longa distância tiveram seus tendões de Aquiles testados e comparados com suas respectivas economias de corrida, medida em taxa metabólica de consumo de energia na esteira. Os pesquisadores encontraram uma forte correlação entre o braço de momento(1) do tendão de Aquiles e a economia de corrida. Menores braços de momento(1) para um dado músculo correlacionaram com menores taxas metabólicas de consumo de energia.
(1) Braço de Alavanca – A menor distância perpendicular entre a linha de força de ação e o eixo de rotação. Em uma alavanca, o braço de momento da força é frequentemente denominado braço de força e o braço de momento da resistência, braço de resistência.
Oxford Dictionary of Sports Science and Medicine (2005)
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