O IMC, porém, apesar de ter uma acurácia razoável na determinação da presença ou do grau de obesidade frente a inquéritos populacionais, apresenta alguns problemas quando utilizado individualmente.
O IMC não é capaz de distingüir gordura central de gordura periférica, o IMC não distingue massa gordurosa de massa magra, podendo superestimar o grau de obesidade em indivíduos musculosos e mesmo edemaciados (Tabela 1).
De modo geral, esses problemas são facilmente contornados, uma vez que a inspeção e exame físico do aluno cabalmente denotarão se o aumento de massa deve-se a hipertrofia de musculatura ou edema.
Algumas populações asiáticas apresentam aumento de adiposidade e agregam fatores de risco cardiovasculares mesmo na presença de IMC normal.
Por isso, é necessário e prudente obter os limites entre subnutrição, peso saudável e os diversos graus de obesidade para cada população, particularmente frente a diferentes grupos étnicos que podem apresentar biotipo e conformação corpórea distintos.
Tabela 1. Classificação da obesidade segundo o índice de massa corpórea (IMC) e risco de doença (Organização Mundial da Saúde).
IMC (kg/m2) | Classificação | Obesidade grau | Risco de doença |
<18,5> | Magreza | 0 | Elevado |
18,5-24,9 | Normal | 0 | Normal |
25-29,9 | Sobrepeso | I | Elevado |
30-39,9 | Obesidade | II | Muito elevado |
>40,0 | Obesidade grave | III | Muitíssimo elevado |
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