Uma das mais importantes tendências contemporâneas na área de atividade física é a do planejamento do treinamento levando em conta as características do indivíduo e de suas atividades do cotidiano, avaliando as exigências diárias e prescrevendo exercícios que tenham impacto positivo sobre as diferentes capacidades necessárias para fazerem frente a essas demandas.
Dentre as diferentes capacidades neuromotoras, a FORÇA MUSCULAR é uma das mais importantes, e deve fazer parte de todo programa de treinamento.
Desnecessário dizer que mesmo nas atividades do cotidiano realizadas por indivíduos não envolvidos com esportes de competição, a força muscular tem um papel central.
Mas todo treinamento de força provoca efeitos similares?
Na verdade, há diferentes MANIFESTAÇÕES DA FORÇA MUSCULAR, cada qual respondendo de maneira diferente a um determinado estímulo de treinamento.
Se considerarmos um continuum que vai da força máxima à força reativa, poderíamos encontrar ao menos seis zonas claramente distintas, representando essas diferentes manifestações.
O que é interessante é a ausência de relação entre elas, o que faz com que a análise das demandas funcionais seja extremamente importante para que se selecione o tipo de treinamento de força mais adequado para cada pessoa.
Particular atenção deve ser dada à técnica de execução, monitoramento do tempo de execução, amplitude de movimento, sequência de exercícios, volume, repouso, respiração, postura correta, entre outras, pois as manifestações desta capacidade se diferenciam através desses fatores.
Qual a posição correta do meu corpo frente ao exercício realizado?
Em que velocidade devo executar tal exercício, em toda sua amplitude de movimento?
Estou respirando corretamente?
Qual o objetivo de três séries de 10 repetições?
Alguém já se preocupou com tais questões?
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